Avaliação com o híbrido Toyota Prius

Primeiro carro híbrido vendido em série no mundo, desde 1997, o Toyota Prius está cada vez mais perto do mercado brasileiro. Com mais de 2 milhões de unidades vendidas, a segunda geração do híbrido mais bem-sucedido da história será produzida no México e tem previsão de estrear por lá em agosto. Como Brasil e México mantêm um acordo comercial que praticamente zera os impostos de importação, a probabilidade do Prius chegar por aqui aumentou consideravelmente. Fontes na própria Toyota dão conta que o modelo pode desembarcar ainda este ano no Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, em outubro.



O hatch híbrido é impulsionado pelo motor 1.8 litro com quatro cilindros movido a gasolina e capaz de gerar 99 cv. Este pode trabalhar em conjunto com um propulsor elétrico de 80 cv movido por baterias de níquel. Segundo a fabricante japonesa, em conjunto, os motores levam o Prius de zero a 100 km/h em 10,4 segundos e à máxima de 180 km/h.



O Prius conta com três modos de condução. A opção EV Drive Mode utiliza apenas as baterias elétricas e pode rodar, no máximo, dois quilômetros, desde que não se supere os 50 km/h. O modo Power Mode garante respostas mais rápidas e, por consequência, é o menos eficiente.
Já o Eco Mode faz ambos os motores trabalharem coordenados e promete consumo de 21 km/l. Para chegar a esta boa marca atuam também sistema de frenagem regenerativa, pneus de baixa resistência ao rolamento e baixo coeficiente de arrasto, de 0,26 cx.



No exterior do Prius, um visual controverso. A dianteira apresenta conjunto ótico protuberante em formato irregular, que invade as laterais e o capô. A pequena entrada de ar frontal é cortada pelo emblema da Toyota. No para-choque bojudo há ainda faróis de neblina em um recorte retangular e uma grande entrada de ar. Na lateral a linha de cintura alta parte da lanterna traseira e corta todo o veículo de maneira decrescente, terminando nos faróis e transmitindo ideia de velocidade. Já a traseira possui vidros em duas seções e invade a tampa do porta-malas. O para-choque posterior é robusto e as lanternas verticais se sobressaem na parte superior.



O híbrido oferece quatro opções de equipamentos que variam de nome dependendo do mercado onde são vendidas. A versão de entrada disponibiliza ar-condicionado, direção assistida, volante regulável em altura e profundidade, vidros elétricos, rádio/CD/MP3/WMA, painel de instrumentos digital, banco do condutor com regulagem de altura, comandos no volante, freios com ABS e EBD, além de encostos de cabeça ativos na frente e airbags frontais, laterais, de cortina e de joelho.

A segunda versão mais barata traz os mesmos itens e soma volante de couro, Bluetooth e sensor de chuva. Por sua vez, a terceira variante conta com acendimento automático dos faróis, espelhos elétricos, bancos de couro com aquecimento e limpador nos faróis. Já a versão topo de linha oferece todos estes equipamentos, mais rodas de 17 polegadas, faróis com leds e de neblina. Esta versão mais cara disponibiliza opcionais como controle de cruzeiro, e sensor de estacionamento, entre outros.

O preço do híbrido pode variar muito entre os países em que ele é comercializado, já que o modelo é alvo de incentivos governamentais. Nos Estados Unidos, o Prius parte de US$ 22,8 mil e chega a US$ 28.070, algo em torno de R$ 40,8 mil e R$ 50,3 mil.

O modelo produzido nos Estados Unidos poderia chegar ao mercado nacional por menos de R$ 100 mil. Como a produção no México não é tributada de imposto sobre importação, este preço deve cair para algo entre R$ 70 mil e R$ 80 mil. Nesta faixa, o Prius disputaria mercado com versões top de hatches médios como Citröen C4, Chevrolet Vectra GT, Ford Focus, Peugeot 307 e Volkswagen Golf, entre outros.

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