Cada um dos três concorrentes tem atributos que justificam o negócio, mas o Logan, recentemente reestilizado, vence pelo amplo espaço interno. Com comprimento de 4,24 metros e 2,63 metros de distância entre os eixos, leva cinco pessoas sem aperto - assim como veículos de categorias superiores.
O paradoxo é que a grandeza o prejudica no desempenho. Mesmo melhorado, o motor 1.0 16 válvulas - 76 cv a gasolina ou 77 a álcool a 5.850 rpm - ainda não dá conta dos 1.025 quilos do Logan, que tem o arrasto lento em saídas e retomadas de aceleração preguiçosas.
O acabamento interno é simplório. É aí que o Siena, segundo colocado, leva vantagem por oferecer opcionais que não estão disponíveis no Logan e no Classic. Air bag duplo, freios ABS, travas e vidros elétricos e sistema de som completo melhoram o nível de acabamento do Siena Fire, que também tem bom porta-malas - 500 litros, contra 510 do Logan e 390 do Classic.
Se o desenho externo não é dos melhores nem dos piores, o interior do Siena está, digamos, batido. A impressão é de estar dirigindo um carro de muitos anos atrás. O painel e o volante remetem aos idos do primeiro Palio, que estreou no Brasil em 1996.
No modelo cedido pela Fiat, com todos os opcionais disponíveis, o motor de 73 cv (gasolina) ou 75 cv (álcool) a 6.250 rpm mostrou bom desempenho e dirigibilidade para um motor de um litro.
Também reestilizado, o Classic melhorou o visual externo, com conjunto óptico mais atualizado. Para quem precisa de carro urbano, de dimensões inferiores e de aplicações não severas, o pequeno sedã da Chevrolet deve ser considerado.
O problema aparece em giros mais altos. O motor 1.0,VHCE de oito válvulas, berra acima dos 110 km/h mesmo na quinta marcha. Pela vibração, a impressão é de que o carro está numa velocidade superior.
gostei da informação , essa comparação que foi feita , me ajudou bastante na decisão de qual modelo comprar , pois estava com duvida !!
ResponderExcluir